segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Jogo dos 7 erros

Às vezes eu esqueço que somos pessoas para as outras diferente do que somos para nós mesmos.
Esqueço do quanto aparentamos ser coisas diferentes da realidade, do quanto escondemos alguns fragmentos da nossa personalidade. E, ao mesmo tempo, de como algumas pessoas são capazes de nos mostrar lados ocultos que possuímos.
Alguém escreveu que sou um tanto rebelde, que "não levo desaforo pra casa", apesar de uma fragilidade levemente evidente. Nunca imaginei que passasse essa imagem para alguém, a não ser pelo lado frágil de ser. Mas é verdade: brigo, grito, xingo... e acabo no choro.
Não suporto uma injustiça, não gosto de estupidez injustificável, não aguento seguir uma discussão calada, apenas ouvindo. No calor da coisa, me recuso a aceitar uma atitude errada de minha parte, minha culpa no cartório. A razão é minha, a última palavra tem que (ou deveria) ser minha e a minha voz, a mais alta.
Quem conhece ou já passou por esse meu lado? Quem mora comigo, quem me conhece a mais de 5 anos, quem tem uma relação íntima comigo... Talvez a grande parcela de pessoas que esteja contida na minha vida não, porque insisto em ser simpática, para que sejam comigo. Até um ponto.
Porventura isso seja depreciador, porque quanto mais alguém me conhece, mais se decepciona - afinal os conflitos são proporcionais à intimidade.
Whatever, nunca falei que não tinha defeitos. Grandes defeitos, eu diria.